O Mistério do manequim de loja andarilho

Bom, essa história, por mais que pareça coisa absurda, de fato aconteceu. Foi me contada pelo fungo assíduo dO Mofo, meu amigo Nelsinho, vulgo Uédisclei.

Centro de Campina. Aliás, o maior centro de Campina Grande do mundo. Coisas de Campina. Grande. Em uma tradicional loja de confecções, um mistério rondava a cabeça de todos. Um dos manequins de vitrine sempre amanhecia no banheiro da estabelecimento.”Mas que diabos esse manequim faz todas as manhãs no banheiro?” Era o que todos se perguntavam.
E mais: como ele chegou lá? O banheiro ficava nos fundos da loja.

Dias e dias se passavam e o mistério continuava.
Ninguém sabia o que dizer.

Era o maior enigma dentro de lojas de confecção do mundo.
Coisas de Campina. Grande.

Chamaram o vigia da loja, seu Antônio, um senhor de lá seus cinqüenta e pouco, para ver se ele tinha visto alguma coisa.

- Nada não sinhô. – Disse o homem.

O mistério continuou. Até que um belo dia, um dos funcionários decide chegar um pouco mais cedo do que o normal e acabar com o assunto de uma vez por toda. Já tinha virado uma questão de honra.
Ao chegar, abriu a loja com cuidado e foi até o banheiro para ver se o manequim andarilho estava lá na posição de sempre. Ao abrir a porta, se depara com Seu Antônio, o pobre vigia, com as calças arreadas e na maior furnicação com sua vítima de todas as noites:

- Mas Seu Antônio...
- Sim, sinhô...

Seu Antônio foi demitido. Recebeu todos os direitos a que tinha. E no final, pediu que parte do dinheiro fosse trocado pelo manequim.
Sabe como é, né?! Já tinha rolado apêgo.

UPDATE DO POST

Enviado por Cacá Teixeira:

 
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"Gritava mais forte que o aspirador." Como assim, Bial?