segunda-feira, novembro 19, 2007

Um final de semana indócil

Como muita gente sabe, semana passada teve um feriado na quinta. Proclamação da República para os mais desavisados. Final de semana prolongado para muitos. Camboinha, Jacumã e Lucena viram orla de Campina Grande. Pois bem. Vou ao meu resumo do final de semana.

O Rock das Aranhas
Pra começar, ganhei 6 ingressos para o show de Marina Lima. Noite da quarta, véspera do feriado. Fui eu, duas tias minhas, uma quase tia e uma indócil que tá me pegando. O show começa pontualmente às 23:45. Ao contrário do que eu imaginava, teve muitos heteros como eu. Agora o que tinha de viado e sapa era coisa de maluco. Pra se ter idéia, tinha duas coisinhas ma-ra-vi-lho-sas (acho que uns 19, 20 aninhos) se pegando... putaqueopariu... Minhas tias tinham visto dois marombados se beijando também. O banheiro feminino era um alarde. Muito nonsense... ou não. Por falar nisso, o show de Ana Carolina, no próximo dia 30, vai mexer com o mulheril.

Depois de Marina Lima, ainda na mesma noite, fui intimado a ir para o Bregabeira. É como se você fosse do céu ao inferno em apenas 10 quilômetros. Litro de rum na mesa e muita gente feia. Muita gente feia mesmo.

Sexta: 5 homens e um destino.
Fui cedo para a casa da Barbie. Como a Barbie não anda de ônibus nunca, esperamos Ygor (vide o post do Terceiro Apóstolo de Cristo), que chegou junto com Saulo Comedor. Deixa eu abrir aqui um parênteses aqui sobre o Comedor da turma.

Bom é assim... O telefone de Saulo quando toca, sempre é algum amigo querendo tomar uma. Aí ele sempre diz que tá com alguma gatinha pra não ficar por baixo com ninguém. Tipo assim:

- Mermão, posso falar agora não por que eu tô aqui no motel com uma fulana. Depois eu te ligo.

E isso ele diz quando tá com os amigos do lado. Que escroto!

Bom... da casa da Barbie, a gente passou na casa do Negão. Humberto é o fã numero um do universo de Bell do Chiclete Com Banana. O cara é tão fã, mas tão fã que perdeu o emprego por que foi a um show do Chicletão em Campina e no dia seguinte não foi trabalhar. Coisa que ele nega até a morte. Dizem as más línguas que na baixa da carteira profissional dele tem um adesivo do Camaleão. Mensagem no celular de Humberto depois do dia fatídico da demissão:

NEGÃO, SE EU SOUBESSE QUE VOCÊ IA SER DEMITIDO, NÃO TINHA IDO TOCAR EM CAMPINA. UM ABRAÇO E O CHICLETE LHE ESPERA NO CAMALEÃO. BELL MARQUES.

Seguimos no possante de Ygor em direção ao antro da perdição que é o meu apartamento.
Saldo da primeira rodada: 30 latinhas, metade de um litro de rum e muita “aresia”.

À noite, chegaram lá em casa 5 indóceis: Creidinha, Risoneide, Lisoneide, Prisoneide, e uma que eu não lembro do nome. Todas vindas de um lugar chamado Nova Palmeira, distrito de Plutão mas que você pega o ônibus pra Júpiter pra chegar lá. Enfim, a Terra dá duas voltas em torno de si mesma pra chegar em Nova Palmeiras. Muito simpáticas as meninas... Exceto por uma. Mas tudo bem, releve. Coisa de orgulho ferido. Sai na urina.

Saldo da segunda rodada: 30 latinhas, dois litros de rum, um professor na mesa, um espelho grafitado, uma toalha de mesa autografada e um tamanco pregado no teto.

Manhã de sábado. Buchada de bode na veia, Jureminha na cabeça. Não tenho muito do que lembrar desse dia por motivos óbvios. Saldo do sábado: 30 latinhas, duas Jureminhas, 2 derrotas no PES 2008 e os óculos de Saulo afogados na minha privada.

Domingo. O dia de descanso para os que não tem o que fazer. Mas eu tinha. Fui acordado com um pedido insólito: Tomar umas. Eu tava morrendo de ressaca, mas morrendo mesmo. Mas é nessa hora que o espírito guerreiro é ressaltado: Sou Brasileiro e não desisto nunca. Fui. Enfim, cheguei em casa em adiantado estágio de decomposição. Acordei às 7:40 da segunda. Meu final de semana foi indocilidade pura. Até Augusto dos Anjos esteve lá em casa. Luxo é para os poucos.