Valeu o boi.

Tem alguns amigos meus que não podem ouvir falar em vaquejada que se ouriçam feito criança quando vê um pedaço de chiclete dando bobeira naqueles bombonieres de consultório médico. Eu não sou muito chegado, até por que os tons musicais que circulam por esses eventos não combinam muito bem comigo, porém, já fui a uma ou duas vaquejadas. Mas, por pura falta do que fazer e por contingência (aquela boa história de que você só vai por que já tá bebendo com a turma desde cedo e que na TV não tem nada mesmo que valha a pena) do que por gostar de fato.

Essa semana, peguei um job (ou “djób” como diria um pseudo-diretor de criação que passou pouco tempo entre nós, amém) com um material de uma vaquejada. Começei a escascaviar (bença, vó?!) o material em anexo. Dentre tantas fotos, parei em 4 fotos que me chamaram bastante atenção.

Pois bem, vamos à cada uma delas.

A PRIMEIRA: ONDE ESTÁ WALLY?
Eu não sei se acontece com todo mundo, mas quando eu pego foto de multidão, saio vasculhando todos os cantos para ver se acho alguém que eu conheço. Vira-e-mexe eu acho algum indivíduo do meu convívio etílico. Na foto abaixo, achei nada mais, nada menos, do que Diego João Alysson de Araújo Pessoa, mas conhecido como Diego Barbie, o caçula-irmão de Júnior Barbie. Como sempre, Diego é um professor para o irmão. Sempre rodeado de beldades. Tentei achar Júnior comprando latinhas nos cantos da foto, mas foi em vão.



A SEGUNDA: VOCÊ SABE QUE ESTÁ NUMA VAQUEJADA QUANDO...
1) ... vê algum cara segurando uma pet de 2 litros de Sprite misturada com rum montila.
2) ... quando tem alguma menina, pra lá de bagdá, cantando e dançando sozinha, apontando o dedinho pra cima em sinal de concordância com o estrofe da música. “Coisa linda”, já diria Caetano Veloso.
3) ... tem sempre um tiozinho ladeado (como diria o bom e velho Abelardo Jurema - eca!!!) de beldades 20 anos mais novas. Puro amor à chave da Toyota Hilux que ele carrega à amostra na cintura. O amor e os faróis de uma Hilux cegam.


Se quiser ver maior pra ter idéia do que eu tô falando, clique aqui.

A TERCEIRA: O QUE PORRA É ISSO?
Show da Banda Calypso. Joelma e Chimbinha o casal mais fashion da música paraense. Quando aquela mulher gira a cabeça, radicalmente, de um lado pro outro, gera uma força gravitacional capaz de levitar o Faustão. Mas, há quem goste. Reparem nessas três criaturas. Se eu não soubesse que era um show de forró (?!), teria a certeza de que era um culto da Igreja Universal. Agora vejam a cara desse mané de azul. Putaqueopariu. E pensar que uma jovem senhora passou (no mínimo) sete meses esperando por isso no ventre. Mãe é mãe.




A QUARTA: O QUE PORRA É ISSO DE NOVO?
Sabe aquela coisa alucinante de ir aonde o ídolo tá. De gritar, se esgolear, carregar faixa, levar supapo de segurança só pra ter um pouquinho da atenção de um ídolo, que na maioria das vezes, tá cagando pra você? Bom, isso acontece com os fãs da Banda Calypso. Eu até me arriscaria a chamar isso de Seita Calypisiana. Mas o que mais me chamou a atenção nessa imagem foi o seguinte: olhem no canto direito. O que fazem dois marmanjos um em cima do outro se matando para tentar alcançar o limbo joelmiano? Idolatria pouca é bobagem.