quarta-feira, janeiro 09, 2008

Por favor, o senhor pode repetir?

ident Ainda sobre o post anterior.

Jenniffer Emmanuelle, leitora dO Mofo, me mandou esse link
Acessei e li o post, não acreditei muito bem no que tava lá. Caso você não tenha saco de acessar, o link diz assim:

(...) A ultima de pais criativos é colocar nomes de grandes empresas como "Yahoo", veja nesse link. Poderiam utilizar o gerador de nomes (de pobres) do Morroída ou essa lista de nomes (estranhos?), mas não, eles preferem seguir a nova tendência. Nada de Maria, José, Francisco... quem sabe colocar '@' (arroba). Isso mesmo! Veja aqui!!! Ou ainda Kayffson Will. Ah! não gostou!!! Que tal SuperMan? Sim! Não é um pássaro! Nem avião! É um bebê de verdade! Dar (sic) pra acreditar?!

O indíviduo do post em questão, chama-se Carlos Fran. Não me perguntem Fran de quê, por que nem ele mesmo sabe.

***

Meu nome é, de fato, Kayffson Will. Meu pai dizia que o "Kayffson" ele tinha tirado de um tenente que teve no exército quando servia as Forças Armadas, e o "Will", seria de um ator que minha mãe tinha visto num filme. Pois bem. Na verdade, meu nome, por ser um pouco diferente, me causa algum tipo de constrangimento em algumas ocasiões. Por exemplo:

Estou fazendo o cadastro e alguém pergunta o meu nome para preencher no campo idem.

- Seu nome, por favor.

Pego a minha identidade e dou logo pra moça. Sei que se eu disser na lata "Kayffson Will", ela vai soltar um "como?!". Ou até falar coisas ainda mais absurdas, como "Kleissom Wilson" (sim, já falaram isso!).

Dar o e-mail por telefone, é complicadíssimo também.

- Diz teu e-mail.
- Faz assim, me diz o teu que o meu é complicado de você anotar.

O foda é que ainda tem gente que insiste:

- Diz que eu anoto.
- kayffsonwill@hotmail.com - A pessoa desiste na hora.
- Tá bom. É melhor você anotar o meu mesmo.

Nos tempos de colegial, sempre nas primeiras chamadas do ano, toda vez que o mestre dava uma engasgada, sabia que era eu que ele tava querendo confirmar a presença.

- Janaína Pontes de Barros?
- Presente.
- Júlia Monteiro da Silva?
- Presente.
- ... É... Ka... Quê... Kaiu...
- Kayffson Will. Presente, professor.

Até no dia em que eu me casei foi cômico. Tava lá o juíz. Pranchetinha na mão. Fala o nome do noivo, depois a perguntinha mais batida do mundo. Quando chegou a minha vez:

- Senhor ... Ka... Quê... Kaiu...

Eu interrompia sem dó:

- Aceito, senhor.

Os outros casais não se continham em risadinhas.

***


Enfim, não que meu nome seja difícil.
É só um pouquinho complicado.

UPDATE DO POST

Manu, a Jenniffer Emmanuelle do começo do post, acabou de me dizer que a grafia correta de sua alcunha é Jenniff, e não Jenniffer, como eu havia colocado. Comentário infinitamente útil nesse post.