Um escroto na família

Nunca meus pais (nem meus avós) nunca me disseram que eu tinha sido um garoto traquina. Acho que só no dia que eu comi metade de uma carteira de Hollywood, isso quando eu tinha uns três anos, mas só. Não me lembro de que tenha ouvido falar que eu era tão traquina quanto o bom e velho Kevinn Will.

Todos os meus amigos sabem quem é o cara. Tira onda com todo mundo. Kevinn é um verdadeiro escroto. Só pra se ter noção do que eu tô falando, quando Humberto, um amigo meu, vai lá pro apê, vira e mexe kevinn tá arrancando os pelos da perna do cara com a ponta dos dedos... Isso dá uma dor feladaputa. O negão sofre. Já botou água na cerveja da Barbie. Entrou gritando na sala do meu chefe. Enfim, sem noção.

Dessas escrotagens que ele costuma aprontar, separei duas que estão devidamente registradas em vídeo. A primeira (e mais recente) foi durante um final de semana que eu passei na casa de Ygor, o Francis (maiores informações, clique aqui). Domingo, maior sol, piscina, churrasco e tudo o que se tem direito. Kevinn passou parte da manhã me chamando pra mergulhar com ele. Me esquivei quanto pude. Mas chegou a hora de cair na água. Mergulhei. Ao voltar à tona, abri os braços para ele pular. Coisa de pai e filho. Ou não.

 

A segunda escrotagem do moleque foi no carnaval de 2006, em Jacumã. Na onda do hit jacumânico de “Lapada na Rachada”, um rapaz (?!) muito bem intencionado vai mostrar seus dotes artísticos pra platéia em volta da piscina. Kevinn tá atrás do cara, olhando aquela cena pitoresca. Ele já tinha chegado antes ao meu ouvido e cochichado:

- Papai, esse cara é fresco.

Fiz que não escutei.

Enfim, vejam o vídeo.



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